Published On:sábado, 28 de janeiro de 2012
Posted by Unknown
O Rebanho bovino chega a 29,1 milhões e atinge marca histórica em MT
O rebanho bovino mato-grossense atingiu em 2011 a marca de 29,1 milhões de animais. O total representou um crescimento de 1,5% sobre o ano anterior e confirmou, por mais uma vez, a unidade federada como a detentora do maior plantel bovino do país. O número é do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea), do estado, e refere-se à campanha de vacinação contra febre aftosa no mês de novembro.
O superintendente da Associação dos Criadores (Acrimat), Luciano Vacari, lembra que o crescimento foi possível graças à incorporação de novas tecnologias à cadeia produtiva, garantindo a prática sustentável ao segmento e impedindo a abertura de novas áreas, prática contrária ao que determina a legislação ambiental. "Nunca tivemos no estado tanto gado quanto temos hoje, graças ao uso da tecnologia", disse, ao G1.
O setor apostou em novas alternativas e conseguiu obter resultados que conferiram ao produtor a possibildade de aumentar o rebanho. Entre elas, a utilização do confinamento e semiconfinamento. Mas Vacari lembra que a incorporação ocorreu a partir de uma realidade no estado: a morte de 2,2 milhões de hectares de pastagem, ocorrida entre 2010 e 2011. A situação 'obrigou' o produtor a investir em técnicas para garantir a sobrevivência dos animais que estavam no pasto sujeitos à falta de alimento.
A situação motivou uma nova perspectiva ao setor. "Essa busca por novas tecnologias já existia, mas não nessa intensidade. Fomos forçados a adotar em um número maior por conta da morte de pastagem. Se não fosse esse problema, demoraríamos mais para atingir esse número [29,1 milhões de animais]", frisou o superintendente da associação.
Os números da Associação dos Criadores de Mato Grosso mostram como o uso do confinamento contribuiu com a evolução do rebanho bovino no estado. Entre 2005 e 2011 o total de animais confinados cresceu 548%, passando de 117.879 animais para outros 763.947 mil.
No comparativo entre 2010 e 2011 a evolução chegou a 29%. O consequente aumento fomentou os abates. "Abatemos mais boi na entressafra do que na safra 2011, o que comprova essa é uma tendência de mercado e que o produtor está investindo em confinamento e semiconfinamento e isso tornou o ano de 2011 muito estável", acrescentou Vacari.
O superintendente da Associação dos Criadores (Acrimat), Luciano Vacari, lembra que o crescimento foi possível graças à incorporação de novas tecnologias à cadeia produtiva, garantindo a prática sustentável ao segmento e impedindo a abertura de novas áreas, prática contrária ao que determina a legislação ambiental. "Nunca tivemos no estado tanto gado quanto temos hoje, graças ao uso da tecnologia", disse, ao G1.
O setor apostou em novas alternativas e conseguiu obter resultados que conferiram ao produtor a possibildade de aumentar o rebanho. Entre elas, a utilização do confinamento e semiconfinamento. Mas Vacari lembra que a incorporação ocorreu a partir de uma realidade no estado: a morte de 2,2 milhões de hectares de pastagem, ocorrida entre 2010 e 2011. A situação 'obrigou' o produtor a investir em técnicas para garantir a sobrevivência dos animais que estavam no pasto sujeitos à falta de alimento.
A situação motivou uma nova perspectiva ao setor. "Essa busca por novas tecnologias já existia, mas não nessa intensidade. Fomos forçados a adotar em um número maior por conta da morte de pastagem. Se não fosse esse problema, demoraríamos mais para atingir esse número [29,1 milhões de animais]", frisou o superintendente da associação.
Os números da Associação dos Criadores de Mato Grosso mostram como o uso do confinamento contribuiu com a evolução do rebanho bovino no estado. Entre 2005 e 2011 o total de animais confinados cresceu 548%, passando de 117.879 animais para outros 763.947 mil.
No comparativo entre 2010 e 2011 a evolução chegou a 29%. O consequente aumento fomentou os abates. "Abatemos mais boi na entressafra do que na safra 2011, o que comprova essa é uma tendência de mercado e que o produtor está investindo em confinamento e semiconfinamento e isso tornou o ano de 2011 muito estável", acrescentou Vacari.
Futuro
Os produtores do estado apostam na utilização do confinamento e já projetam uma nova meta: querem tornar Mato Grosso a unidade federada como a maior confinadora de bovinos. A posição atualmente é exercida por Goiás. "Mato Grosso vai se consolidar como o maior confinador do país. Temos o maior rebanho e a maior produção de grãos. Mas não dá para prever em quanto tempo isso ocorrerá. Vai depender de uma série de fatores", ponderou Luciano Vacari, da Acrimat.
Os produtores do estado apostam na utilização do confinamento e já projetam uma nova meta: querem tornar Mato Grosso a unidade federada como a maior confinadora de bovinos. A posição atualmente é exercida por Goiás. "Mato Grosso vai se consolidar como o maior confinador do país. Temos o maior rebanho e a maior produção de grãos. Mas não dá para prever em quanto tempo isso ocorrerá. Vai depender de uma série de fatores", ponderou Luciano Vacari, da Acrimat.
A solidificação do estado na posição deve ocorrer de forma gradativa, conforme reitera Vacari. "Simplesmente é o resultado de uma apuração numérica. O estado tem condição de ser o maior estado confinador do país", concluiu Vacari.